Por que comunicação e liderança são complementares.
“Não me ajeito com os padres, os críticos e os canudinhos de refresco: não há nada que substitua o sabor da comunicação direta.” – Mario Quintana
Vivemos a era da globalização. Seja este um jargão ou clichê, ainda assim parece ser a melhor forma de se caracterizar “um mundo em que se concorre com todos, por tudo e em toda parte”, de acordo com Harold L. Sirkin, James W. Hemerling e Arindam Bhattacharya, autores do livro “Globalidade: A nova era da globalização”.
As organizações empresariais, sociais e familiares despertam para o desenvolvimento sustentável. Os alunos aprendem nos bancos escolares, desde a mais tenra idade, a importância da preservação ambiental. Proteger o planeta, respeitar as diferenças, exercer com responsabilidade a cidadania, observar a importância do trabalho voluntário, fazer parte da solução e não do problema são conceitos cada vez mais desenvolvidos nas atividades pedagógicas da educação infantil ao ensino superior.
O planeta está em constante transformação e, ao que tudo indica, caminha para a construção de uma sociedade melhor do que as experimentadas num passado recente. A globalização exige a aplicação de novas formas e técnicas de trabalho no mundo corporativo.
A pressão por projetos mais rápidos, a tecnologia que derruba barreiras, a conectividade ilimitada, o universo infinito de informações nas redes profissionais, familiares. Na nuvem. Nas redes sociais. Perfis profissionais cada vez mais variados, multiculturais, das gerações X, Y, Z…Respira fundo. São muitas coisas que revelam a necessidade de uma nova visão sobre as atividades de gestão de processos e pessoas.
E nessa nova visão destacam-se habilidades fundamentais, de comunicação e liderança, para que os gestores possam ser bem sucedidos na hora de enfrentar desafios. Que possam tirar o melhor proveito das oportunidades que surgem nas mudanças organizacionais.
A comunicação é um eixo central nesse novo mundo. Comunicar a coisa certa, da forma certa, para as pessoas certas e na hora certa. Parece difícil, não é? Mas é necessário para o processo de construção de uma linguagem comum e democrática.
A habilidade da comunicação eficaz pode ser construída a partir de algumas dicas bastante simples:
- Ter metas claras do que deve ser comunicado
- Adequar a linguagem ao público alvo
- Interessar-se pelo outro: cultivar a empatia
- Receber feedbacks e interpretá-los com o propósito da melhoria em comunicações futuras
- A liderança, como a habilidade de influenciar de forma positiva mentalidades e comportamentos, com sabedoria, cooperação e afetividade, reunindo todos para caminhar em direção ao objetivo comum.
O psicólogo e coach João Cordeiro, em sua série de vídeos sobre liderança, explica que essas duas habilidades, comunicação e liderança, caminham juntas e se complementam: “O líder provoca influência por meio da comunicação – que desperta e dá o norte – e do exemplo – que sustenta o que foi dito. Se não houver o exemplo, a comunicação se evapora. Se não houver a comunicação, a evolução através do exemplo é muito lenta. A comunicação move as pessoas, e o exemplo arrasta.”
Evidentemente que este tema não se esgota por aqui. O que se espera é que sirva para estimular os gestores a repensar sua forma de atuação. Falar menos e ouvir mais, autopromover-se menos e aconselhar mais são bons novos hábitos a serem praticados pelo líder-comunicador eficaz.
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