Psicologia positiva e a felicidade feminina
Um assunto que sempre me chama atenção e desperta bastante interesse. O que é preciso para ser feliz nos dias de hoje? Considerando principalmente nós mulheres que temos um grande acúmulo de tarefas, que não necessariamente nos traz bem-estar.
Tive a oportunidade de me aprofundar um pouco mais no assunto com a palestra que aconteceu no CONARH (Congresso Nacional de Recursos Humanos) da Renata Abreu, autora do livro Felicidade feminina. Segundo a Renata ser feliz é uma escolha possível com as práticas da Psicologia Positiva.
Mas, afinal, o que é a Psicologia Positiva?
Alinhada à neurociência, a PP prova que escolhas conscientes combinadas com a prática de atividades intencionais, tais como, mindfulness (meditação), savoring (apreciação), perdão, gratidão e generosidade melhoram a saúde física e mental, elevam as emoções positivas e nos levam a maiores níveis de bem-estar.
Segundo uma das teorias da PP, existem três fatores determinantes para a felicidade: 50% genética, 10% circunstâncias de vida e 40% relacionados à capacidade da pessoa de alterar seu nível de felicidade realizando ações que estão sob seu controle. Apesar de a genética ter uma porcentagem significativa nessa equação, a neuroplasticidade pressupõe que o cérebro é maleável e, portanto, pode mudar ao longo das nossas vidas. “Pessimistas podem se tornar mais otimistas e cérebros negativos podem ser treinados para enxergar mais possibilidades.
Embora pareça algo banal é em busca da felicidade que estamos o tempo inteiro. Pois bem, o que é felicidade para você? Para mim o terreno da felicidade parece movediço, ele nos escapa e a subjetividade é sua principal característica.
Pelo que tenho visto sobre o assunto é preciso refletir e priorizar alguns fatores para que a jornada da busca pela felicidade seja mais curta.
A saúde é um bem precioso e está vinculado a muito mais que apenas suas células e hormônios, a busca do bem-estar tem que estar focada na felicidade, na positividade, em nossas virtudes pessoais e otimismo.
O autoconhecimento também é fundamental para a jornada da felicidade. É preciso refletir sobre nossa alimentação, nossa autoimagem e auto aceitação. É preciso valorizar estados que nos parecem sem importância, como o humor e o otimismo. Sem contar que intenções positivas e atitudes otimistas trazem benefícios reais para nossas vidas, tais como aumento da criatividade, melhora nas capacidades interpessoais, entre muitos outros.
Descubra quem você realmente é para ajudar as outras pessoas a fazerem o mesmo. E acima de tudo a gratidão é sem dúvida um dos maiores bens que podemos cultivar. É um processo de cura que reflete no bem interior e se eleva numa sensação de bem-estar.
A felicidade está ligada a escolhas autenticas coerentes com nossos valores e não ao que os outros esperam de nós e nem ao que esperamos deles. Existem muitas mulheres, por exemplo, que não querem ser mães, que não querem casar e são felizes assim.
Sim, a felicidade só depende de nós, mas sempre jogamos essa responsabilidade nas mãos dos outros!
Da criação dos filhos aos processos de gestão de empresas a Psicologia Positiva pode ser aplicada por nós mulheres a uma variedade de áreas. Segundo a Renata, exercícios diários podem ajudar na escolha de uma vida com maior significado, na potencialização das qualidades humanas, na ampliação da positividade. “Mudar não é fácil. Como todo processo precisa de esforço e dedicação. Mas, a felicidade está no seu dia a dia. Quando enxergamos isso e buscamos uma rotina melhor, fica mais fácil alcançá-la”, completa.
Aline Galeano – TechDesigner | Supervisora de Marketing, Comunicação e Identidade Corporativa.
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